segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Rosa Amarela, Branca e Rainha

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ROSA AMARELLA - Infedilidade
«O amarello é a côr dos infieis (...). A agua a fatiga, o sol a queima, o constrangimento parece só convir a esta flor sem perfume, que não sabe aproveitar-se nem dos cuidados nem da liberdade. Quando queremos vê-la em todo o seu brilho, é preciso dobrar seus botões para a terra, e rete-los assim pela força; então ella florece».

ROSA BRANCA - Silêncio
O deus do silencio era representado sob a fórma de um mancebo (...), tendo um dedo sobre a bôca, e tendo uma rosa branca na outra mão. Diz-se que o amor lhe tinha dado esta rosa para o resolver a ser-lhe favoravel. Os antigos esculpiam uma rosa sobre a porta da sala dos festins, para advertir os convivas que nada deviam divulgar do que ali se dizia».


ROSA RAINHA - Belleza
«(...) Ella é a imagem da mocidade, da innocencia e do prazer; ella pertence a Venus (...)».
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In Diccionario da linguagem das Flores ornado com estampas coloridas, Lisboa, Typographia Lusitana, 1868.

2 comentários:

ana disse...

Margarida,
Andava à procura de flores e apareceram-me estas rosas. Além de serem lindíssimas, o texto é interessante e para mim de todo desconhecido.
Parabéns pela série!

Margarida Elias disse...

Obrigada Ana! Anda bem que gostou.:)